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PRAGA – A PÉROLA DO ORIENTE

Praga - República Tcheca - Leste Europeu - Pérola do Oriente - Roteiros Personalizados - Viagens - Turismo - Essência e Estilo

Conhecida como Pérola do Oriente, a cidade de Praga, capital da República Tcheca, tem a fama de seduzir pessoas.

Como já dizia o escritor Franz Kafka sobre a cidade onde nasceu: “Praga não deixa a gente ir embora, esta velha tem garras”. Cada bairro é um atrativo e cada rua é uma obra de arte.

Mozart e Franz Kafka moraram em Praga.

Com 1,3 milhão de habitantes, a capital da República Tcheca tem no turismo a sua principal atividade econômica, o que se revela em centenas de hotéis e restaurantes a preços módicos, e outros tantos onde o luxo e a sofisticação combinam com a arquitetura suntuosa e preservada. Dos dois lados do rio Moldava, o centro histórico de Praga é Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

Na Cidade Velha, a Praça Central e seus arredores reúnem fachadas góticas, renascentistas, barrocas e neoclássicas, em monumentos como o Relógio Astronômico, o Palácio Goltz-Kinsky e a Igreja de Nossa Senhora diante de Tyn. A praça vive lotada durante o dia, atrai músicos e atores divulgando seus espetáculos, tudo sob a bênção de Jan Hus, o herói local da Idade Média que morreu nas fogueiras da Inquisição. A poucos passos dali, a Ponte Carlos leva ao Castelo de Praga e seus mil anos de história, o que inclui as disputas políticas e religiosas do Império Austro-Húngaro, da Primeira Guerra, da ocupação nazista, das décadas de comunismo soviético e, enfim, da Revolução de Veludo, esta no final do século 20, quando Praga se reinventou para o mundo.

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DEZ RAZÕES PARA CONHECER PRAGA

1) Beleza. Bellíssima!!! Não se limita à beleza que o turista espera habitualmente, refletida em monumentos e locais famosos.  A estética é levada muito a sério pelos checos, que colocam um esmero em tudo o que tocam, no sentido de o tornar bonito. E depois, a beleza natural, presente nos parques, jardins e florestas de Praga.

2) Variedade. Praga oferece de tudo, para todos os gostos, sem limites. O que quer que aprecie, que goste, que o divirta, vai encontrar aqui. Cultura. Vida noturna. Comércio. Monumentos deslumbrantes. Passeios na natureza. Gastronomia. As opções são imensas, o tédio, um inimigo desconhecido. Até no clima reina a diversidade: A neve de Inverno ou o ambiente relaxado dos longos dias de Verão; a natureza verdejante da Primavera, ou os tons dourados que tudo cobrem no Outono.

3) Classe. Praga é uma das capitais imperiais da Europa. Muita História se fez por aqui, e isso sente-se. Durante séculos a nossa civilização gravitou em redor destas grandes cidades da Europa Central. Figuras de projeção mundial, como Einstein e Kafka pisaram estas ruas, que se mantiveram inalteradas ao longo dos séculos.

4) Segurança. Não é todos os dias que nos podemos dar ao luxo de sentir seguros. Menos em Praga. Aqui, ninguém tem medo de sair à noite, de circular por lugares ermos, seja lá onde for e a que horas for. O crime com uso de violência é residual e não há necessidade de olhar por cima do ombro a cada esquina.

5) Acessibilidade. Se escolher um hotel central, tudo o que tem a fazer é caminhar um pouco em redor, e terá acesso a todos os pontos gloriosos da cidade de Praga. Trata-se de uma cidade cujo centro histórico é bastante compacto, e, sobretudo quando visita pela primeira vez, o turista não sentirá necessidade de se afastar deste núcleo. Se for flexível e não quiser usar transportes públicos, é certo que não precisará de o fazer, exceto, claro, no trajeto para o aeroporto. De resto, a rede de transportes públicos é exemplar, com os veículos a passar “britanicamente” a hora que consta no horário, e vão por toda a cidade de forma eficiente e rápida.

6) Centralidade. Praga encontra-se no centro do país e este no centro da Europa.Praga é de fato o centro da Europa. É muito simples viajar pela República Checa estando baseado na sua capital; mas talvez mais importante que isso é a facilidade com que chega a outras cidades famosas da Europa: até Berlin são 280 km; Dresden fica a pouco mais de 100 km; Budapeste, a 430 km; Viena, a 250 km; Cracóvia, 400 km. É um mundo à sua espera.

7) Preços. Praga é ainda uma cidade barata, sobretudo do ponto de vista do turista: comer e beber, cultura, transportes… todos estes bens e serviços se obtém a preços muito convidativos, mesmo sendo em euros. 

8) Comunicação. Quase todo mundo fala Inglês, e assim não terá dificuldades em Praga; qualquer restaurante ou loja, dá para se virar bem falando em Inglês. Até porque nos percursos usuais do turista regular, as pessoas estão mais do que habituadas ao Inglês de ocasião, que serve para o necessário.

9) Genuína e local. Num mundo cada vez mais global, os Checos resistem ainda às pressões do exterior. O Mercado Comum Europeu não é lá muito popular. Depois de séculos sendo dirigidos por capitais estrangeiras, não estão com muita vontade de serem agora controlados por Bruxelas. Nas ruas, vêem-se algumas faces orientais, provavelmente vietnamitas… e pouco mais. Praga não é uma cidade multicultural: Praga é Checa, em toda a sua extensão. E os Checos não vivem para agradar aos estrangeiros. São eles próprios, vivem à sua maneira, e se observar com atenção, verá uma atitude de vida que todos ambicionam.

10) Notoriedade. Praga é um dos destinos turísticos “top” na Europa. Ou seja, é notoriamente interessante. Pense assim: se toda esta gente, proveniente de países dos cinco continentes e com experiências e culturas distintas, escolhe Praga, então alguma razão tem nisto. Além disso, este extenso mercado beneficia o turista nos mais pequenos detalhes: é fácil encontrar informações sobre Praga, existe uma extensa estrutura vocacionada para o turismo, o Governo mantém um controle estrito sobre os agentes turísticos locais.

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DICAS DO BLOG

Comece o dia em um dos cafés históricos. Escolha aquele esteja mais próximo do seu hotel: Imperial, Slavia, Louvre, Savoy ou Orient. Explore pela manhã a “Cidade Velha” (Staré Mesto) cuja origem remonta ao século X.

Participe da visita guiada ao edifício do Relógio Astronômico. Dá para ver em 45 segundos que duram a procissão, os Apóstolos, acompanhados pela Vaidade, Avareza, a Morte e o Turco, que neste caso representa a invasão pagã.

Se quiser comer com estilo por esta região, terá o Siddharta Café, que fica dentro do Buddha Hotel. Durante a semana na hora do almoço oferecem um menu de 2 pratos por 290 CZK (R$ 30,00) ou de 3 pratos por 350 CZK (R$ 36,50), uma taça de vinho sai por 150 CZK (R$ 15,60). Outra opção com vistas incríveis é a cobertura do Hotel U Prince. Espere gastar entre 15 e 25 euros por pessoa.

Para algo mais econômico,a deliciosa comida de rua. Na própria praça onde fica o relógio há várias barraquinhas onde encontrará entradinhas, prato principal e até a sobremesa.

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Na Praça da Cidade Velha destaca uma grande construção com duas torres, a Igreja de Nossa Senhora de Týn, que remonta a 1365. A entrada grátis, para encontrar a porta, fique de frente para ela, e verá um edifício creme com 4 arcos, atravesse um destes arcos para dar com a entrada. Do gótico para o barroco, a Igreja de São Nicolau. Total contraste com a de Týn, com um interior cheio de dourado e curvas.

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As ruelas da Cidade Velha vão te levar diretamente a um dos poucos edifícios cubistas do mundo, a Casa da Madona Negra, e de lá para a Porta da Pólvora (Prasná Brána). Que começou a ser construída em 1475, mas o Rei Ladislau II mudou a Corte Real para o Castelo de Praga. E só retornaram 400 anos depois, em 1875! Apesar do abandono é umas portas originais de Stare Mesto.

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Da cidade antiga para Zizkov, um bairro predominantemente residencial. É só pegar o bonde 5 em Namestí Republiky (sentido Ústredni dilny DP) e descer em Lipanska, caminhar 600 metros até a Torre de Televisão de Zizkov (Zizkovský vysílac).

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Construída entre 1985 e 1992, mede 216 metros de altura. Sua estrutura consiste em 3 grandes pilares de concreto que sustentam as torres de transmissão, e também 3 salas de observação, um restaurante, um café e um apartamento de luxo de 6 estrelas, o OneRoom Hotel.

Pela torre sobem engatinhando bebês gigantes do artista David Cerny. Era para ser uma exposição temporária, mas as pessoas gostaram tanto que foram ficando e viraram elenco fixo.

São de fibra de vidro, mas há outros bebês do artista no Kampa Park, que são de bronze.

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A entrada custa 180 CZK (R$ 18,80), e aproveite para tomar um drink “diferente” no bar, como o “East Frappé” que leva o licor tcheco, Becherovka (fabricado com 34 ervas!) e uvas vermelhas.

Aproveite para jantar pelo bairro. Quem sabe comer um belo hamburger no The Tavern, que oferece opções para vegetarianos.

Dia de Mucha, o grande modernista tcheco tem um museu em Praga. Com sorte você poderá apreciar a “Epopéia Eslava” no Veletrzni Palac.

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Visite o Veletrznic Palac, pegue o bonde 12 até lá. E se você ainda tiver fôlego, pode combinar a “Epopéia Eslava” com a coleção de arte moderna e contemporânea do museu, e ver Klimt, Picasso, Van Gogh, entre outros.

Na região, os prédios em sua maioria são do século 19. Um mais lindo do que o outro, no estilo conhecido como art nouveau, que é o mesmo adotado pelo Gaudí lá em Barcelona.

Vá à Praça Wenceslau. Foi aqui que milhares de pessoas se reuniram para protestar contra o governo comunista no movimento que ficou conhecido como “Revolução de Veludo”, em 1989.

Veja também:

– Palácio Koruna, também art nouveau, lá no alto dá para ver esta coroa de pérolas no final da torre.

– Grand Hotel Europa, outro exemplo de art nouveau.

– Edifício Melantrich, desde a sacada que dá ao Tramvaj Café, o Vaclav Havel e o Alexander Dubeck anunciaram o fim do comunismo (atualmente é uma loja de Mark & Spencer).

– Casa Lindt ou Palácio Astra – a primeira obra funcionalista do país, construído entre 1924 e 1927 para o comerciante e industrial Lindt, com funções comerciais e residenciais.

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Da Praça Wenceslau para um edifício que tem um apelido ótimo “Fred e Ginger”. Construído em 1996 por Vlado Milunic e Frank Gehry. O Prédio Dançante pode ser visto por fora, vale a pena ir até lá para vê-lo! Representa um homem apertando uma mulher na altura da cintura para conduzi-la pelo salão de baile.

A distância entre a praça e a o edifício dançante é de 1,3 km. O bonde 14 faz este trajeto.

Dá para subir até o último andar do edifício, mas para isso necessita reservar uma mesa no restaurante “Ginger e Fred”.

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Cruze para o outro lado do rio em direção à Mala Strana, uma boa caminhada, se preferir pegue um bonde até a Igreja da imagem do “Menino Jesus de Praga”, provavelmente esculpido em Andaluzia no século 16 para ser um presente de casamento onde a noiva era espanhola e o marido tcheco.

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A 350 metros tem o Muro de John Lennon que foi criado logo após a morte do artista, com o rosto do John, frases políticas e trechos de músicas dos Beatles.

A parada final em Mala Strana é a Igreja de São Nicolas. Em estilo barroco é incrivelmente bonita. Mozart tocou o órgão de 2.500 tubos em 1787. Dá para subir na torre do sino, são 215 degraus, e o ingresso custa 70 CZK (R$ 7,35).

Da igreja para o outro lado do rio novamente, desta vez cruzando pela ponte mais famosa da cidade, a Ponte Carlos. Sem dúvida o jeito mais charmoso de cruzar o Rio Moldava. Tem 516 metros de comprimento, e acolhe verdadeiros shows de músicos locais. Está decorada com 30 estátuas de santos, e no final do dia está sempre cheia de gente que quer uma foto do por do sol com o Castelo de Praga ao fundo.

Para um jantar especial, vá ao Kampa Park (reserva necessária) ou faça um cruzeiro pelo Moldava com música ao vivo no Jazz Boat. O programa começa às 20:30 e termina às 23:00 horas. As bebidas e gorjetas se pagam à parte.

Suba a Hradcany para visitar o Castelo de Praga. Com a entrada você pode sair do complexo e retornar sem problema nenhum. Se quiser comer com umas vistas estonteantes, e provar de uma das melhores cozinhas da cidade, vá até o Aria Hotel.

Do castelo para um mirante natural onde se construiu um outro inspirado em Paris. O caminho é lindo, passando pela Igreja de São João Neponuceno, construída em 1729. Seguindo pelo centro de peregrinação cristão, Loreta, que mantém uma réplica da Casa da Virgem Maria, onde teria ocorrido a Anunciação. E a partir dela se construiu o claustro e as capelas. Também no meio do caminho um mosteiro com uma biblioteca impressionante, o Mosteiro de Strahov. Fundado em 1.143 por Vladislau II.

Importante que saiba que como Petrín se trata de um mirante natural, o caminho até lá é inclinado. Está a 318 metros de altura, e seu em torno é uma das maiores zonas verdes da cidade. Enquanto a inclinação, não se preocupe, também dá para subir de funicular.

Esta região já foi lugar de vinhedos e de uma grande pedreira, de onde saiu o material para muitos dos edifícios românicos e góticos de Praga.

Não perca a chance de subir na réplica em menor escala da Torre Eiffel, com 62 metros de altura. Construída em 1891 para a Exposição de Praga. Para chegar no topo são 299 degraus. A entrada custa 120 CZK (R$ 12,51).

Dá para jantar por aqui vendo o por do sol no Hotel Nebozízek. Outra opção é cruzar a ponte para ir a umas cervejarias tradicionais da cidade, a Kolkovna. Vá na filial da Celnice.

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PONTE CARLOS

A Ponte Carlos foi construída pelo imperador Carlos IV, que deu nome a um monte de construções que fez por lá. Mas esta ponte parece ser a construção mais imponente e mais bonita do imperador. Ela é magnífica, sem exageros! Tem 516 metros de comprimento e 10 de largura, por onde se espalham turistas tentando captar os muitos ângulos maravilhosos que a ponte oferece. A ponte liga a cidade velha ao Malá Strana, bairro das mansões e palacetes da cidade. E por todo o percurso, 30 estátuas barrocas em homenagem a vários santos decoram o percurso, o que deixa a caminhada ainda mais linda. Dica: vá no anoitecer (ou amanhecer, se você tiver pique) a luz é divina nesta hora, porque o sol nasce de um lado da ponte e se põe no outro lado!

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A Cripta dos Paraquedistas

História

Foi em 1942 que um comando de militares checoslovacos assassinou o administrador nazi do Protectorado da Boémia e Morávia, nome atribuído à região que hoje quase coincide com a República Checa pelos alemães que ocuparam o país em 1938. Os Dias que Abalaram Praga: O Assassínio de Heydrich.

Cripta da Igreja de São Cirilo e de São Methodius, assim denominada em honra dos dois religiosos que criaram o alfabeto cirílico.

Foi neste templo Ortodoxo que se esconderam os para-quedistas envolvidos na operação, assim como alguns outros que, por razões diversas, se encontravam clandestinamente no território.

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Não se sabe o que teria acontecido se o traidor Karel Čurda não se tivesse entregado às autoridades alemãs e revelado a localização do esconderijo. Na posse dessa informação os ocupantes desencadearam uma operação contra a igreja. Primeiro procuraram nos locais mais óbvios e por fim, acabaram por avistar os homens do comando, que se encontravam no topo das escadas que davam acesso à cripta.

Iniciou-se uma batalha que demorou cerca de oito horas. Os homens encurralados refugiaram-se na cripta, bloqueando a entrada. Os atacantes tentaram desalojá-los recorrendo ao corpo de bombeiros, que introduziram mangueiras na pequena fresta onde ainda hoje se podem ver as marcas dos projéteis numa tentativa de forçar os resistentes a sair do abrigo.

O tiroteio terminou apenas quando as munições dos defensores se esgotaram. Quase todos os checoslovacos se suicidaram, pela ingestão de veneno e pela utilização da última bala.

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O Espaço da Cripta

O espaço onde os dramáticos acontecimentos tiveram lugar é hoje um pequeno museu. A entrada dá-se por uma pequena porta sob o acesso principal da igreja, a que se chega depois de se passar pela placa evocativa da batalha. Um memorial colocado sobre a fresta, quase ao nível do solo, de onde os defensores dispararam sobre os alemães que os cercavam.

Numa primeira sala encontra-se uma exposição com objetos, imagens e documentos alusivos não só à operação Antropoide (o assassinado de Heydrich) mas também ao período de ocupação nazi.

Dali, através de uma porta muito especial, passa-se à cripta propriamente dita. É um espaço bem preparado, sombrio, que transmite uma atmosfera adequada. Ao fundo avistam-se os degraus usados naquele fatídico dia. Primeiro pelos para-quedistas, para se refugiarem nas profundezas do subterrâneo. E depois, quando tudo terminou, pelas botas cardadas dos alemães, que finalmente logravam invadir o espaço.

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Cada um dos sete mortos checoslovacos tem ali um busto comemorativo, em tamanho real, feito de bronze, adornado por uma flor encarnada. Existem alguns elementos evocativos, poucos, para preservar o ambiente original da cripta. Um pequeno painel descreve os homens que ali perderam a vida e apresenta uma fotografia de cada um deles.

Depois ganha-se uma nova perspetiva sobre a localização da abertura para a rua e como teria sido difícil aos homens encurralados defenderem-se do ataque por ali.

Resumindo, para quem tem interesse em História, especialmente em História Militar, este é um espaço a não perder. A atmosfera é intensa e, de qualquer modo, o custo do bilhete (ver abaixo) é reduzido.

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Horário: Entre Março a Outubro, encerra à Segunda-feira e está aberto das 9 às 17 horas. Entre Novembro a Fevereiro encerra também aos Domingos.

Bilhete: 150 CZK

Website Oficial: www.pamatnik-heydrichiady.cz

O Bairro Judeu – Josefov – é outra região que não pode faltar eu seu roteiro. De início uma cidade independente, sua origem vem desde a idade média, quando era habitado por duas comunidades, os judeus vindos do ocidente e aqueles originários do Império bizantino. Durante séculos foram perseguidos, sendo que já no século 16 eram obrigados a usar um círculo amarelo em suas roupas, para identificá-los. Foi o imperador José II, em 1784 que acabou com esta discriminação e incorporou o bairro judeu à cidade de Praga.

O bairro judeu atual (o antigo foi demolido) tem como atrações históricas seu cemitério (Starý Zidovský Hrbitov, fundado em 1478, com 12 mil lápides e sepulturas de até 12 camadas), Convento de Sta. Inês (Kláster Sv. Anezky, fundado em 1234 e onde hoje funciona a Galeria Nacional) e Sinagoga Staronová (construída em 1270, a mais antiga sinagoga da Europa).

Alguns destaques do Mala Strana são a rua Mostecká, rua Nerudova, Palácio Wallenstein, Casa e Igreja de S. Tomás (U. Sv. Tomáse), Igreja de S. Nicolau (Kostel Sv. Mikuláse), Praça de Malá Strana (Malostranské Namésti), e Jardim Ledebour (Ledeburská Zahrada). Mas não limite sua exploração aos lugares conhecidos e não hesite em fazer novos roteiros e suas próprias descobertas. Esta é uma região pequena, assim todos estes lugares estão relativamente próximos entre si.

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A Toscano Brasil @Ahoba Viagens preparou um roteiro especial que passa por Praga, Budapeste, Berlim e Viena. Aproveite e realize a viagem dos seus sonhos, com essência e estilo.

Viaje Toscano Brasil @Ahoba Viagens

A gente se vê por aí, em algum lugar do Universo!!!

Bacio!

Rey & Ká

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